Resposta à tragédia no Rio Grande do Sul

 

Em resposta à tragédia da enchente no Rio Grande do Sul neste ano, o Instituto Playing for Change, com o apoio generoso de empresários de Santa Catarina, realizou uma campanha solidária que resultou na arrecadação de recursos para a compra de 33 toneladas de medicamentos, roupas, alimentos, e combustível para aeronaves desses empresários que ajudaram em resgates e distribuição desses medicamentos, entre outros itens essenciais.

Essa ação foi fundamental para oferecer alívio imediato às comunidades afetadas, em especial do Vale do Taquari/RS, mostrando a força da solidariedade e a importância de unir esforços em momentos de crise.

Inicialmente, nossa participação nas operações de apoio às vítimas no Rio Grande do Sul seguiria o padrão adotado por outras organizações e movimentos em Curitiba, atuando como mais um ponto de coleta e envio de donativos. No entanto, em 5 de maio de 2024, recebemos uma ligação do empresário Alan Eccel, um dos nossos patrocinadores, que nos convidou a integrar uma operação sendo organizada em parceria com empresários de Santa Catarina.

Aceitamos o convite e passamos a colaborar com a campanha de arrecadação de recursos e donativos. Com o sucesso da campanha, o Instituto Playing for Change assumiu também a responsabilidade pela gestão financeira do projeto, além de intensificar a divulgação por meio de nossas redes sociais.

Iniciamos nossa participação na campanha em Curitiba, gerenciando as operações financeiras, apoiando em funções administrativas e promovendo a iniciativa por meio de nossas redes sociais. À medida que a campanha ganhava força, percebemos a necessidade de um acompanhamento mais próximo. Decidimos, então, enviar nosso presidente, Marcelo Bonetto, para Santa Catarina, a fim de analisar a logística identificar mais estratégias de contribuição.
Durante essa visita, foi possível observar as demandas do grupo de trabalho e a dimensão das necessidades. Como resultado, nosso presidente, acompanhado de um grupo de empresários, deslocou-se ao Rio Grande do Sul, visitando as cidades mais afetadas no Vale do Taquari, como Lajeado, Roca Sales, Encantado e Muçum. Com o retorno dessa visita, ficou claro que a participação mais direta do Instituto era essencial.

No início da segunda semana, deslocamos parte da equipe do Instituto para Santa Catarina, onde ficaram o Presidente Marcelo Bonetto, a Gestora Virginia Martins e o Financeiro Eduardo Martins. Mantivemos o foco na captação e administração de recursos, além da logística. Com agravamento da situação no geral e foco em ajudar os desabrigados nos primeiros dias, dividimos a equipe: Eduardo continuou na base de Santa Catarina, cuidando da logística financeira e administrativa, enquanto Marcelo e Virginia foram para o Rio Grande do Sul para acompanhar de perto a situação.
Passamos a atuar diretamente na entrega de donativos e no suporte aos desabrigados. Durante essa semana, também assumimos a responsabilidade pelo abastecimento de combustível e a coordenação das aeronaves civis que estavam operando no estado, a partir do Aeroclube de Garibaldi (RS). Dali, partiam voos de resgate e de entrega de donativos, medicamentos e outras necessidades. Enquanto isso, em Santa Catarina, continuávamos com a compra e arrecadação de medicamentos, além de organizar a logística de distribuição.

Intensicação do Atendimento aos Abrigos

Durante essa fase, intensificamos nossa atuação nos abrigos, oferecendo apoio a mais de 650 pessoas. Nosso trabalho incluiu suporte humanitário, foco na compra de medicamentos, móveis, utensílios, roupas e donativos, além de auxiliar no retorno às casas para aqueles que, apesar de desalojados, não tiveram suas residências destruídas.
Ao final dessa semana, retornamos a Santa Catarina e, junto com o Grupo de Trabalho local, financiadores e parceiros, decidimos iniciar o processo de finalização das atividades de apoio emergencial. Assim, demos início ao fechamento dos postos de arrecadação de donativos e encerramos as parcerias com distribuidoras de medicamentos, proprietários de aeronaves e demais colaboradores.

CONCLUSÃO
Após oficialmente encerradas as operações emergenciais de apoio ao Rio Grande do Sul, e ainda com um resíduo financeiro do valor arrecadado, nos reunimos com os envolvidos na campanha e passamos a avaliar, também junto as prefeituras das cidades atingidas e associações de moradores locais as necessidades pós catástrofe e no que poderíamos focar.
E assim, passados dois meses, após entendemos que as comunidades rurais tiveram menos apoio por programas de reconstrução decidimos qu disponibilizaríamos a construção de 8 casas e que as famílias beneficiadas seriam eleitas através de cadastro prévio feito pelos setores competentes dos municípios. Foram eleitas as cidades de Encantado e Santa Tereza, das quais 5 das 8 casas, já estão em fase de acabamento.

• Mais de 550 voos abastecidos e coordenados pela ação, executados nas funções de resgates de pessoas em áreas alagadas e de difícil acesso, distribuição de Alimentos e Donativos e transporte de equipes de resgate e apoio.
• Criação de Base de Voos no Aeroclube de Garibaldi.
• Da base de voos, distribuição de mais de 45 ton de alimentos e donativos
• Da base de voos, resgate de mais de 250 pessoas, durante as cheias.
• Apoio no abastecimento do Centro de Distribuição de Donativos de Garibaldi
• Mais de 20 toneladas de medicamentos comprados ou adquiridos através de doações diretas e distribuídos por todo o estado. • Mais de 450 famílias atendidas diretamente nos abrigos emergenciais
• Mais de 2500 brinquedos distribuídos nos abrigos.

Setembro:

Durante uma manhã, Marcelo Bonetto visitou as famílias sozinho, conversando individualmente com cada uma. Ele conheceu o Sr. José Machado, que, com sua família, estava morando em um abrigo improvisado. José estava ajudando ativamente a reforçar a estrutura da sua futura casa, fornecendo materiais e mão de obra. Marcelo também conversou com Luiza, uma mãe solo, que expressou profunda gratidão pelo apoio contínuo. Ela já estava planejando melhorias para sua casa assim que pudesse se mudar.

 

Naquela tarde, Marcelo viajou para Santa Tereza, uma pequena cidade fortemente afetada pelas enchentes. Ele se reuniu com a prefeita e a secretária de planejamento para discutir as cinco casas que estavam sendo construídas e a necessidade urgente de pelo menos mais cinco, devido às enchentes de setembro de 2023. No dia seguinte, Marcelo e Virgínia, a secretária de planejamento, visitaram duas casas quase concluídas, onde foram calorosamente agradecidos por uma das famílias. A família expressou alegria por ter uma casa para celebrar o Natal. Marcelo também se reuniu com outras famílias que aguardavam suas casas, todas atendendo aos critérios estabelecidos pelos municípios.

O relatório conclui com Marcelo visitando Garibaldi para agradecer aos parceiros e fortalecer os vínculos, discutindo possíveis futuras doações para a construção de mais casas.

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